Por inúmeras vezes me questionei se daria conta de levar esse projeto sozinha. Tive medo, dúvidas e até pensei em desistir. Mas cara, eu não podia simplesmente abandonar meu sonho por medo de fracassar. Eu tinha que tentar.
Como porta voz da empresa, uma das minhas maiores incertezas era colocar esse rostinho pra jogo nas redes sociais. Me dava arrepios pensar na questão da exposição.
Seria eu capaz de influenciar outras pessoas?
Caceta, que puta responsa.
Eu tinha muitas dúvidas. Tinha medo dos julgamentos, e definitivamente não queria ser rotulada. Imagina, eu que sempre tive dificuldade em aceitar títulos, que odiava termos limitantes, que bugava diante de uma simples bio do Instagram.
Sério que são só 160 caracteres pra definir quem eu sou?
Bom, toda essa introdução foi pra te falar que QUALQUER PESSOA PODE INFLUENCIAR.
É, eu dei uma volta astronômica pra chegar nesse assunto, mas foi necessário.
O fato é que, seja em menores ou maiores proporções, você influencia SIM outras pessoas. E todo esse amor que nós temos em compartilhar nossas experiências - positivas ou negativas - com os outros, é natural do ser humano.
Nós amamos acertar nossas escolhas. E quando isso acontece, temos a necessidade de propagar a informação, para que outras pessoas tenham uma experiência tão satisfatória quanto a nossa.
E claro que o mesmo acontece para aquelas experiências não tão positivas, onde rola aquela raiva básica e você jura de pés juntos que nunca mais vai voltar naquele lugar, e só por desaforo ainda vai fazer um stories relatando o fato e marcando a empresa.
Bem afrontosa.
Já vi acontecer, é engraçado!
Comecei a pirar nessas questões percebendo situações simples do meu cotidiano. E constatei que o marketing boca a boca é muito mais poderoso do que eu imaginava.
Isso é lógico, porque pessoas confiam em pessoas!
Inconscientemente, todas as experiências boas que eu tinha, eram divulgadas com muita facilidade, e eu me sentia muito bem fazendo isso. Era quase como uma boa ação, sabe? Pois o meu desejo era exatamente esse: que o outro tivesse a mesma experiência positiva que eu tive. Seja superficialmente: como um vinho bom e barato que eu comprei no mercado por acaso, ou com mais profundidade: como uma clínica de estética que eu já frequento a muito tempo e há um alto nível de relacionamento.
PRONTO! ESSA É A RESPOSTA!
Eu lembro do meu primeiro emprego como vendedora em uma multimarcas aqui da cidade. Quando minha única estratégia de venda era ser simpática e fingir entender de personal stylist.
Que fase!
Algumas clientes me assustavam. Por algum motivo elas defendiam a empresa com unhas e dentes e propagavam essa idéia com uma facilidade absurda para outras pessoas.
Claro, eram clientes satisfeitas.
E cá entre nós, é muito mais fácil conseguir um novo cliente através de uma indicação, do que de um anúncio pago, por exemplo. Porque como eu falei ali em cima: Pessoas, confiam em pessoas!
Claro que para que uma fidelização aconteça é necessário que muitos processos estejam alinhados. Mas o real intuito desse post é que você perceba que seu cliente também é influencer, e que todo mundo exerce SIM esse papel.
Sabendo disso,
Se eu fosse um cliente da minha empresa, eu a indicaria?
Qual o diferencial do meu negócio?
O que pode gerar reclamações?
Que pontos eu posso melhorar para alcançar a fidelização de clientes?
Quais são os aspectos positivos dos meus produtos/serviços que podem gerar divulgação?
Vou te deixar com essas perguntas. Pensa, mas não surta.
Beijos e até a próxima!
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